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Infraestrutura esportiva

Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 deixarão legado em todo o Brasil

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem atuado para que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal.

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Os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, têm proporcionado a construção e a consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades que beneficiarão brasileiros em todas as regiões, contribuindo para a formação de novas gerações de atletas.

Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa a marca de R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de centros de treinamento de diversas modalidades, 249 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 47 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também na cidade do Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  

Toda essa infraestrutura esportiva vai compor a Rede Nacional de Treinamento, criada pela Lei 12.395/2011, que o Ministério do Esporte está estruturando em todo o país.

O objetivo da Rede é interligar as instalações esportivas e oferecer espaço para detecção de talentos, formação de categorias de base e treinamento de atletas e equipes, com foco em modalidades olímpicas e paraolímpicas. Também pretende aprimorar e permitir o intercâmbio entre técnicos, árbitros, gestores e outros profissionais do esporte.

 

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Capital olímpica

 

No Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, o Ministério do Esporte está destinando R$ 825,4 milhões para reformas em instalações já existentes – legadas dos Jogos Pan-Americanos e dos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, Centro Nacional de Hipismo, Centro de Pentatlo Moderno e Centro de Hóquei sobre Grama - e a construção de novos locais esportivos: Arena Deodoro, Estádio de Canoagem Slalom, Centro de Mountain Bike e Centro Olímpico de BMX. Desde o Pan de 2007, o complexo em Deodoro tem uso intensivo. Já recebeu mais de 300 eventos esportivos nacionais e internacionais. Suas instalações são base de desenvolvimento de modalidades pouco conhecidas, como tiro esportivo, hóquei sobre grama e pentatlo moderno.

Para o Parque Olímpico da Barra, o Ministério do Esporte está destinando mais de R$ 300 milhões na construção de instalações esportivas que serão permanentes, como o Centro Olímpico de Tênis, o Velódromo Olímpico e os Halls Olímpicos 1, 2 e 3 (nestes, os recursos são destinados à climatização). A Arena do Handebol, que está sendo erguida com recursos do Ministério (R$ 140,1 milhões, incluindo gastos com manutenção), terá sua estrutura desmontada para a construção de quatro escolas públicas após os Jogos. Assim como o Estádio Olímpico de Esportes Aquáticos (investimento de R$ 225,3 milhões, incluindo gastos com manutenção), que será desmontado e destinado a outro estado, a ser definido. Tanto as instalações permanentes na Barra da Tijuca quanto as erguidas em Deodoro integram o Centro Olímpico de Treinamento (COT), que ocupará o topo da Rede Nacional de Treinamento, formando um legado para a excelência do esporte brasileiro.

 

 

 

 

 

 

» Veja mais detalhes do Complexo Esportivo de Deodoro, do Parque Olímpico da Barra e das outras instalações olímpicas

 

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O CCFex recebeu R$ 20,4 milhões para reformas. Foto: Bruno Carvalho/Ministério do Esporte
 

Locais de treinamento nos Jogos

 

Durante a realização dos Jogos, a delegação brasileira e as equipes estrangeiras terão instalações esportivas modernas para os períodos de treinamento. O Ministério do Esporte está investindo R$ 184,3 milhões em construção, reformas e adaptações em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da UFRJ. Após 2016, essas instalações, que atenderão a diversas modalidades olímpicas e paraolímpicas, serão incorporadas à Rede Nacional de Treinamento.

Os investimentos em unidades militares estão sendo feitos no Centro de Capacitação Física do Exército (CCFEx), na Escola Naval, na Universidade da Força Aérea (Unifa), no Centro de Educação Física Almirante Adalberto Nunes (Cefan) e no Clube da Aeronáutica (Caer).

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Centro de Formação Olímpica, em Fortaleza. Foto: Danilo Borges/ brasil2016.gov.br
 

Infraestrutura esportiva em todo país

 

Para a construção dos centros de treinamento (CTs), o Ministério do Esporte está investindo mais de R$ 450 milhões. Entre os CTs já entregues estão o Centro Pan-Americano de Judô, em Lauro de Freitas (BA); a Arena Caixa de Atletismo, em São Bernardo do Campo (SP); o Centro de Excelência em Saltos Ornamentais, em Brasília (DF); a pista do Velódromo de Indaiatuba (SP); e o Centro de Canoagem, em Foz do Iguaçu (PR).

Fazem parte dessa rede, ainda, o Centro Paralímpico Brasileiro, que comportará 15 modalidades em São Paulo; o Centro de Formação Olímpica do Nordeste, para 26 modalidades, com a primeira etapa entregue em 2014, em Fortaleza (CE); o Centro de Desenvolvimento do Handebol, a ser inaugurado em São Bernardo do Campo (SP); o Centro de Treinamento do Ciclismo em Londrina (PR), as cinco pistas de BMX, em fase de construção, em seis cidades; o Centro de Hipismo, em obras, na cidade de Barretos (SP); o Complexo Esportivo de Badminton, em obras em Teresina (PI); e o Centro Nacional de Treinamento do Atletismo, em construção em Cascavel (PR).

Rede Nacional de Treinamento
» 255 CIEs
» 47 pistas oficiais de atletismo
» 10 instalações olímpicas
» construção de centros de treinamentos de diversas modalidades

Os investimentos na construção dos 249 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs) em 238 municípios de todos os estados brasileiros e no Distrito Federal somam R$ 910 milhões. É o maior projeto de legado de infraestrutura esportiva dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos de 2016. O programa, lançado em 2013, tem como finalidade identificar talentos, formar atletas e incentivar a prática esportiva em territórios de vulnerabilidade social, com instalações esportivas que seguem requisitos oficiais. Cada CIE oferecerá 13 modalidades olímpicas, seis paraolímpicas e uma não-olímpica (futsal). As unidades vão compor a base da Rede Nacional de Treinamento, garantindo capilaridade à infraestrutura.

O Ministério do Esporte está destinando R$ 301,8 milhões para construção de 47 pistas oficiais de atletismo. Já foram entregues 16 pistas, instaladas em todas as regiões do país. A reforma, a construção, a equipagem e a operação de pistas oficiais de atletismo no país resultam da parceria do Ministério com governos estaduais, prefeituras, universidades, Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e clubes. As pistas são legado dos Jogos Rio 2016 e integrarão a Rede Nacional de Treinamento de Atletismo que vai desenvolver a modalidade, interligar centros de treinamentos e capacitar recursos humanos.

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A Arena Caixa servirá para a aclimatação dos atletas do Brasil e também de outros países para as Olimpíadas de 2016

Equipamentos de ponta em vários estados

 

Os investimentos do Ministério do Esporte em infraestrutura esportiva no país também contemplam a aquisição de aparelhos e materiais para diversas modalidades. A compra dos equipamentos é resultado de convênios da pasta com entidades esportivas como Confederações, Federações e clubes. Com os novos e modernos equipamentos, criam-se núcleos de formação de base nos estados, onde os jovens convivem e treinam com os atletas das seleções.

Com a compra de equipamentos, foram beneficiados centros de treinamentos já existentes em diversas cidades, como o de Lutas Associadas, do Taekwondo e da Esgrima, todos no Rio de Janeiro (RJ), e do Tiro com Arco, em Maricá (RJ). Somam-se a eles o Centro de Excelência de Ginástica (Curitiba/PR), o Centro Regional de Ginástica do Distrito Federal, o Centro de Treinamento de Ginástica, (Porto Alegre/RS), o Centro Olímpico do Espírito Santo (Vitória/ES), o Centro Nacional de Treinamento de Ginástica Rítmica (Aracaju/SE), o Centro Regional de Ginástica de Trampolim (Goiânia/GO), seis centros de treinamento de Tênis de Mesa olímpico e paraolímpico, em seis cidades (Brasília, Piracicaba, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, São Paulo e Santos), 20 ginásios de basquete em 15 municípios e a Arena Caixa - Centro de Ginástica, de São Bernardo do Campo (SP).

Desde 2010, a pasta celebrou 144 convênios com as entidades esportivas, com repasses superiores a R$ 350 milhões. Os convênios permitiram, além da aquisição de equipamentos modernos, expressivo investimento na preparação de atletas de alto rendimento (participação em competições e treinamentos no país e no exterior), identificação e formação de novos talentos e contratação de equipes multidisciplinares.

 

Bolsa Atleta

 

Como carro-chefe do apoio federal aos atletas brasileiros, o programa Bolsa Atleta completa dez anos com mais de 43 mil bolsas concedidas desde 2005. Em 2015, mais 6.131 atletas de modalidades olímpicas e paralímpicas foram contemplados, e outros 1.001 de modalidades não-olímpicas. Na década, os investimentos ultrapassam R$ 600 milhões, o que confere à política pública o posto de maior programa de patrocínio esportivo individual e direto do mundo.

Com a escolha do país como sede olímpica e paraolímpica em 2016, o governo federal criou, em 2012, a mais alta categoria do programa, a Bolsa Pódio, destinada a atletas com chances de disputar medalhas nos Jogos Rio 2016. Atualmente, 252 atletas de modalidades individuais (olímpicas e paraolímpicas) são patrocinados com bolsas que variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil.

A Bolsa Pódio é uma ação do Plano Brasil Medalhas pelo qual o Ministério do Esporte e empresas estatais também apoiam mais 179 atletas de modalidades coletivas (olímpicas e paraolímpicas). Os recursos do Plano já somam investimentos de superiores a R$ 300 milhões.

O impacto da Bolsa Atleta foi medido nos Jogos de Toronto 2015, principal competição multiesportiva de 2015 para as equipes que vão disputar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paraolímpicos de 2016 no Rio de Janeiro. Dos 862 atletas convocados para o Pan-Americano e Parapan-Americano de Toronto, 675 são apoiados pelos programas do governo federal, o que correspondeu a 78,4% das delegações.

Das 141 medalhas conquistadas pelo Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, 121, ou 85,8%, vieram de atletas e equipes que recebem bolsas do governo federal. Ao todo, 243 medalhistas são bolsistas, entre os 303 atletas brasileiros que subiram ao pódio na competição.

Já nos Jogos Parapan-Americanos, o Brasil se consolidou como a primeira potência das Américas e fortaleceu os planos rumo à classificação entre os cinco primeiros nos Jogos Paraolímpicos do Rio em 2016. Pela terceira vez seguida, os brasileiros ficaram em 1º lugar no quadro geral de medalhas. Das 257 medalhas no Parapan, 254 foram conquistadas por bolsistas do governo federal, o que corresponde a 98,8% do total. Dos 215 atletas medalhistas, 199, ou 92,5%, são bolsistas.

 

Ciências do Esporte

 

O governo brasileiro apostou, ainda, em investimentos em ciência e tecnologia voltados para o esporte para oferecer aos atletas que defendem o país melhores condições de treinamento. Exemplo disso é o Centro de Pesquisa em Ambiente Simulado, resultado de uma parceria entre o Ministério do Esporte e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Por meio de um convênio no valor de R$ 1,2 milhão, foi adquirida câmara de simulação de condições climáticas e de uma esteira de alta performance. A ideia é oferecer um ambiente semelhante ao que os atletas encontrarão em determinada competição, como forma de preparação e adaptação, além de realizar teste de desempenho de trajes, medicamentos e materiais esportivos.

O centro conta ainda com o Laboratório de Hipoxia e Ambiente Limpo, que auxilia atletas com doenças respiratórias ou alérgicas, e de Nutrição Experimental, responsável por testar os componentes nutricionais necessários ao atleta em cada tipo de ambiente, calculando o melhor uso, por exemplo, de suplementos e da hidratação.

Laboratório de Pesquisa em Ambiente Simulado, na Universidade Federal de Santa Maria (RS): único na América Latina que permite simulação de condições de temperatura, umidade e altitude, com variações de 0 a 9.000 metros de altitude, - 40ºC a + 50ºC de temperatura e umidade de 14% a 90%.

 

Controle de Dopagem

 

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O LBCD já está fazendo análise de amostras para controle antidopagem
A construção da nova sede do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD), instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), recebeu investimentos de R$ 134 milhões do Governo Federal (R$ 106 milhões do Ministério do Esporte e R$ 28 milhões do Ministério da Educação). Além disso, o Ministério do Esporte investiu outros R$ 54 milhões na compra de equipamentos e materiais para a operação do laboratório, que foi reacreditado pela Agência Mundial Antidopagem, a WADA, sigla em inglês, em maio de 2015, passando a ser o 34º do mundo credenciado pela instituição e o segundo da América do Sul. O outro fica em Bogotá, na Colômbia.

O laboratório já funcionou plenamente em 2015. A partir do próximo mês, até o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o país organizará um total de 44 eventos-teste, nos quais serão realizados exames de controle de dopagem. O LBCD também já começou a trabalhar com o passaporte biológico em 37 atletas brasileiros, processo que permite o acompanhamento do padrão de sangue ou urina ao longo de um período maior de tempo.

A tecnologia do controle de dopagem é a mais sofisticada possível, e cadeias produtivas de vários setores dependem de análises químicas qualificadas como as que são desenvolvidas para essa finalidade. O Brasil, portanto, ganhará conhecimento técnico-científico, porque o LBCD, além de fazer análises de sangue e urina para identificar dopagem, continuará atuando em pesquisas científicas e tecnológicas em diversas áreas, no ensino acadêmico e na formação de profissionais especializados.

» Mais informações sobre o LBCD

 

 

Revezamento da Tocha Olímpica passará por todas as regiões do Brasil

 

Antes de acender a pira na cerimônia de abertura dos Jogos Rio 2016, no dia 5 de agosto de 2016, a tocha olímpica visitará por mais de 300 cidades em todas as regiões do Brasil. Apresentado no dia 2 de julho de 2015 em Brasília, durante cerimônia que contou com a participação da presidenta Dilma Rousseff, do ministro do Esporte, George Hilton, e do presidente do Comitê Organizador Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, o principal símbolo das Olimpíadas seguirá um roteiro que vai durar entre 90 e 100 dias e percorrer aproximadamente 20 mil quilômetros.

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A jornada começa em 21 de abril de 2016, na Grécia, onde a tocha será acesa em Olímpia, cidade-berço dos Jogos Olímpicos. Após um rápido trajeto pelo país, a tocha será entregue ao Brasil no dia 27 de abril. Em 3 de maio, terá início o revezamento da tocha Olímpica Rio 2016 em Brasília.

Durante a rota do revezamento no Brasil, a tocha será carregada por cerca de 12 mil condutores, além de voar 10 mil milhas pelo país. O símbolo olímpico vai passar por 83 municípios escolhidos como "cidade celebração": em cada um desses locais, haverá um grande evento, que inclui show musical nacional e outras atrações. Todas as 27 capitais dos estados e do Distrito Federal estão incluídas na lista.

O revezamento será feito, além dos carregadores, por um comboio de veículos, que deve passar por cerca de 500 localidades: 300 cidades receberão o revezamento propriamente dito e outras 200 assistirão à passagem do comboio com a chama exposta. A lista completa do trajeto será divulgada no início de 2016.

Planejado como um evento para promover a celebração do espírito olímpico de Norte a Sul do país, o revezamento ganhou uma marca que faz referência ao design da própria tocha olímpica e foi escolhido em um concurso nacional. As cores quentes remetem à chama e ao calor humano dos brasileiros. Essa identificação visual também vai fazer parte da decoração das cidades que vão receber a tocha.

O circuito foi definido levando em conta critérios logísticos, turísticos e culturais. Além de envolver o povo brasileiro no aquecimento para os Jogos Olímpicos de 2016, a ideia do revezamento é contar histórias de todos os lugares do Brasil e servir como um legado de inspiração para as gerações futuras.

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