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Tenis de mesa

18/11/2015 15h51

Aquece Rio

Tênis de mesa testa piso verde em competição com poucos estrangeiros

Nova cor foi aprovada pelos brasileiros, assim como a estrutura em geral, na primeira impressão do evento-teste da modalidade. Iluminação, trabalho dos voluntários e sistema de resultados também estão sendo avaliados
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Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/ brasil2016.gov.br
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Foto: Gabriel Heusi/Heusi Action/ brasil2016.gov.br
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O verde chamou atenção no primeiro dia do Torneio Internacional de Tênis de Mesa, evento-teste da modalidade, nesta quarta-feira (18.11), no Pavilhão 4 do Riocentro, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Trata-se da cor escolhida pra o piso da competição, uma novidade que a Federação Internacional de Tênis de Mesa (ITTF, na sigla em inglês) está testando, já com foco nos Jogos Olímpicos Rio 2016.

“Pela primeira vez, usamos o piso verde, porque normalmente os eventos da ITTF têm piso vermelho ou às vezes um piso azul. Aqui as cores nas Olimpíadas serão verde, azul e amarelo, e a nossa primeira impressão (do piso verde) é que é realmente bom, e acho que nós vamos estar prontos no próximo ano. Hoje e nos próximos dias, nós veremos os aspectos técnicos”, disse Thomas Weikert, presidente da  ITTF.

“A cor do piso é um acordo que fizemos com a Federação Internacional e faz parte do teste. A cor do piso e o posicionamento da iluminação para evitar o ofuscamento do atleta são de nossa responsabilidade. Precisamos realmente ter o entendimento se isso é funcional. Tudo aqui é uma oportunidade de ajuste”, complementou Gustavo Nascimento, diretor de Gestão de Instalações do Comitê Rio 2016.

Para os atletas e técnicos brasileiros, a cor não causou estranhamento ou problemas de reflexo, e até recebeu elogios.

“Particularmente, achei melhor. Entrei para treinar ontem e achei o contraste melhor com a bola branca. Ficou muito bonito. Em relação à performance, não atrapalha em nada.  Em Londres, foi azul claro, tinha a mesa azul e o piso azul, acabava atrapalhando”, explicou o brasileiro Thiago Monteiro, 123º colocado do ranking mundial.

“Depende da pessoa, pode ser que alguém não goste da cor ou tem alguém com problema na visão, mas para mim está tranquilo, não tive problema nenhum”, disse Cazuo Matsumoto (132º). “Se atrapalhar chineses vai ser bom! (risos) Pra gente, não teve problema. É uma boa ter esse evento-teste pra gente se adaptar. Quem não veio vai ter o elemento-surpresa quando chegar”, completou.

O técnico da seleção feminina e também mesatenista Hugo Hoyama foi quem mais gostou da nova cor. “Eu adorei, porque sou palmeirense! Mas agora, sem brincadeiras, é um verde que não atrapalha em nada, que não vai ofuscar a bolinha. O piso tem uma textura muito boa”, disse.

Poucos estrangeiros

Hoyama lamentou o fato de ter poucos estrangeiros entre os 43 atletas do torneio – sãos seis atletas do Chile, três da Argentina e um britânico –, mas ele considera o teste fundamental para a organização.

“Isso (poucos estrangeiros) infelizmente aconteceu, mas o que  gente tem que ver aqui é a estrutura. O evento desse jeito está sendo mais importante para os voluntários, para que saibam o que fazer e como trabalhar nas Olimpíadas”, disse.

O baixo número de mesatenistas de fora do país não prejudica o teste, segundo Gustavo Nascimento, já que a ITTF está acompanhando tudo de perto e poderá apontar os ajustes necessários.

Thomas Weikert também comentou o tema: “Acho que a coisa mais importante é os melhores jogadores brasileiros  e os jogadores latinoamericanos top estão aqui. O mais importante é que o evento ocorra e é ótimo tecnicamente. Não é tão importante que os melhores jogadores (do mundo) não estejam aqui, já que bons jogadores brasileiros estão aqui, eles podem melhorar muito e mostrar que eles são campeões aqui”, disse.

Outros testes

Além dos voluntários, da iluminação e do piso, outros testes importantes do evento são o sistema de resultados e o fluxo de ar.

“Uma nuance muito importante é o fluxo de ar. A bolinha é bastante sensível. Esse aspecto faz parte da infraestrutura do sistema de ar-condicionado, que é algo que a gente não vê a olho nu, mas que é muito importante para a dinâmica do esporte e para o desempenho do atleta. Estamos testando isso em sua plenitude”, explicou Gustavo Nascimento.

Para Thomas Weikert, as mesas também estão sendo bastante observadas. “Eu acho que a principal aspecto aqui é a instalação. Mesmo que não seja o mesmo  local (nos Jogos, o tênis de mesa será disputado no Pavilhão 3 do Riocentro), é no mesmo complexo, e também queremos ver as novas mesas do novo patrocinador”, disse.

O Torneio Internacional de Tênis de Mesa prossegue até sábado (21.11).

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Carol Delmazo - brasil2016.gov.br