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Toronto 2015

06/08/2015 18h49

Toronto 2015

Mais de R$ 40 milhões em investimentos federais reforçam a meta nacional de manter a hegemonia no Parapan

Recursos se somam a mais de R$ 170 milhões que vêm sendo aplicados na preparação de atletas para a disputa continental e para o ciclo paralímpico de 2016

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A delegação de 272 atletas brasileiros inicia a disputa do Parapan de Toronto, de 7 a 15 de agosto, com a missão de manter o país no topo das Américas, feitos conquistados tanto no Rio, em 2007, quanto em Guadalajara, no México, em 2011. Para garantir a permanência dessa sequência, o Ministério do Esporte investiu R$ 40 milhões na preparação das equipes para a competição no Canadá e para o ciclo que se encerra em 2016, em que o país tem a meta de ficar entre os cinco melhores no quadro geral do Rio 2016.

O valor foi repassado ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) por meio de dois convênios. São R$ 1.869.850,10 aplicados na preparação do Brasil para o Parapan e outros R$ 38.213.180,05 de recursos federais para as seleções permanentes em 16 modalidades (atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, remo, rúgbi em cadeira de rodas, tiro esportivo, vela, e voleibol sentado).

“O objetivo no ParaPan é mesmo o primeiro lugar, repetindo o Rio 2007 e Guadalajara 2011. Nossos maiores rivais deverão ser o Canadá, que estará em casa com força total, Estados Unidos e México”, afirmou Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Além dos convênios com o Ministério do Esporte, o CPB conta com recursos da Lei Agnelo/Piva (R$ 170,6 milhões entre 2007 e 2013). Os atletas, por sua vez, recebem investimentos diretos por meio das Bolsas Atleta e Pódio. No total, são 1.386 atletas paralímpicos beneficiados pela Bolsa Atleta e 95 pela Bolsa Pódio. No Parapan, mais de 92% da delegação é de bolsistas (178 Bolsa Atleta e 74 Bolsa Pódio).

Uma outra frente de investimentos, que envolve R$ 4 bilhões, é voltada para a qualificação da infraestrutura esportiva do país. “Criamos um programa chamado Brasil Medalhas. Estamos entregando centros de formação olímpica e paralímpica, fizemos 12 centros de excelência em várias modalidades, e estamos fazendo os CIE’s (Centros de Iniciação ao Esporte), que serão mais de 260 e formarão uma Rede Nacional. O conjunto de ações vai garantir um desempenho muito importante no Rio de Janeiro. Nossa meta é ousada, mas os resultados que a gente vem tendo mostram que estamos no caminho”, afirmou o ministro do Esporte, George Hilton.

Os investimentos Brasil Medalhas servem para arcar com custos de transporte, hospedagem, alimentação, contratação de recursos humanos (técnicos, assistentes, psicólogo, fisioterapeutas, fisiologistas, nutricionistas, médicos, preparadores físicos, árbitros, classificadores funcionais etc.), aquisição de uniformes, materiais e equipamentos esportivos. Também incluem a realização de competições no Brasil, a participação em competições nacionais e internacionais, e períodos de treinamento e intercâmbio. No universo paralímpico, pelo menos 60 atletas de modalidades coletivas percebem os efeitos desses avanços.

Entre 2010 e 2011, o Ministério firmou outros convênios com o CPB, no valor de R$ 19.277.131,31, para a preparação de atletas e seleções para diversas competições, como os Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara e os Jogos Paralímpicos de Londres 2012. O Brasil terminou as últimas Paralimpíadas em 7º.

Centro Paralímpico

Com previsão de entrega para setembro de 2015, o Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, superou os 97,05% de conclusão segundo medição realizada no fim de junho. O local terá capacidade para receber até 282 atletas simultaneamente e estrutura para treinamentos e competições de 15 modalidades: atletismo, basquete em cadeira de rodas, bocha, natação, esgrima em cadeira de rodas, futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, rúgbi em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, triatlo e vôlei sentado.

O CT é um dos principais legados esportivos dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e será o principal centro de excelência não só do Brasil, mas da América Latina. Parte fundamental da Rede Nacional de Treinamento que está sendo configurada pelo Ministério do Esporte, o Centro de Treinamento Paralímpico será a quarta instalação no mundo capaz de receber mais de 11 modalidades no mesmo lugar.

O investimento nas obras do Centro de Treinamento foi de R$ 264,272 milhões, sendo R$ 149,630 milhões do governo federal e R$ 114,642 milhões do estado de São Paulo. Além da parte esportiva, o CT terá áreas de centro de pesquisa e medicina do esporte e de administração do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). O Ministério do Esporte investe mais R$ 20 milhões e o governo paulista outros R$ 4 milhões para a aquisição de materiais para equipar o local.

Gabriel Fialho – Ministério do Esporte/brasil2016.gov.br