Minas Tênis Clube: Lei de Incentivo ajuda o clube a revelar talentos há uma década

O Minas Tênis Clube é pioneiro no Brasil. Foi um dos primeiros clubes a protocolar projetos, junto ao Ministério do Esporte, para captar recursos por meio da Lei de Incentivo ao Esporte. Desde 2007, a agremiação teve 22 projetos aprovados, com captação total de cerca de R$ 55 milhões, que contribuíram no desenvolvimento de de basquete, vôlei, futsal, judô, natação, ginástica e tênis.

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Considerado um dos maiores clubes formadores do país, o Minas Tênis foca no desenvolvimento humano e técnicos dos atletas. Desde o momento em que o jovem entra no clube, é acompanhado por uma equipe multidisciplinar, cuja função é trabalhar o talento do atleta, de modo a desenvolvê-lo tanto na parte física quanto psicológica para que ele possa sonhar com uma carreira profissional. A ideia é estimular o potencial de cada jovem para que consiga destaque no cenário nacional nas diferentes modalidades.

No Minas, o basquete já revelou atletas que se destacaram tanto que hoje estão na NBA. Foto: Divulgação

"Nós temos formado atletas para a seleção brasileira, temos atletas hoje na NBA, temos atletas hoje jogando na Europa, isso tudo fruto desse projeto de recurso incentivado, que veio a nos dar essa possibilidade de formação de nossos atletas"
Flávio Furtado, técnico de basquete

"O nosso carro chefe é o Projeto de Formação e Desenvolvimento de atletas. Trabalhamos com esse projeto há 10 anos. O foco é o estímulo do atleta da base até o alto rendimento. Vários jovens já passaram por esse projeto e tivemos excelentes resultados nas diferentes equipes de ponta do país", explica Helena Souza Campos de Oliveira, coordenadora de Desenvolvimento de Projetos Incentivados do Minas Tênis Clube.

Foram aprovadas nove edições do projeto de formação. Nos últimos anos, vários atletas que passaram pelo projeto foram acompanhados desde a categoria infantil e, hoje, estão no alto rendimento. "Para ser bem representado nas grandes competições, o Brasil precisa de bons atletas e eles precisam ser bem trabalhados por pessoas competentes, com estrutura e apoio das empresas. Assim, os patrocinadores da Lei de Incentivo ao Esporte são importantes para garantir a evolução no esporte nacional", destaca Helena.

Do Minas para a NBA

O basquete é um dos esportes beneficiados no clube. Segundo Flávio Furtado, técnico responsável pelas categorias de base da modalidade, durante os últimos anos os jogadores experimentaram um salto de qualidade com a estrutura oferecida em Belo Horizonte. "O basquete hoje tem a premissa de trazer jogadores da base até o adulto. A gente sente um orgulho muito grande em garantir que os nossos jogadores tenham um objetivo de servir, não só ao Minas, mas à seleção brasileira", ressalta Furtado.

Foto: divulgação

"Para ser bem representado nas grandes competições internacionais, o Brasil precisa de bons atletas e eles precisam ser bem trabalhados por pessoas competentes. Os patrocinadores da Lei de Incentivo ao Esporte são importantes para garantir a evolução no esporte nacional"
Helena Oliveira, coordenadora do Minas

Flávio começou no clube em 1989. O técnico passou por todas as categorias, desde a formação até a equipe principal do clube. Foram 11 anos no comando da equipe principal, além de participar da seleção brasileira de base.

"A Lei de Incentivo ao Esporte veio dar tudo o que faltava na formação de nossos atletas. Não só recursos materiais, mas também nas questões de viagens para competições e treinamentos. Os recursos garantiram uma capacidade melhor em termos de quadra, tabelas, bolas, mas também permitem proporcionar que os atletas participem de competições importantes no processo de formação", elogia o treinador.

"Aqui no Minas a gente tem uma das melhores estruturas do país, os melhores técnicos, com capacidade para formar um atleta para chegar no alto rendimento. Tenho certeza de que essa lei foi muito importante no meu desenvolvimento pessoal e profissional aqui dentro", relata Flávio Gualberto, 25 anos, central do time de vôlei do Minas, convocado para a seleção brasileira de novos da Confederação Brasileira de Vôlei.

O caso de Gualberto, que se desenvolveu no Minas e chegou à seleção brasileira, não é raridade no clube mineiro. "Nós temos formado atletas para a seleção brasileira, temos atletas hoje na NBA, atletas hoje na Europa, tudo resultado desse recurso incentivado, que veio nos dar essa possibilidade de formação", relata Flávio Furtado, referindo-se, entre outros, ao armador Raulzinho, formado no clube e que hoje que atua no Utah Jazz, da NBA.

Breno Barros - rededoesporte.gov.br