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Futebol

10/07/2018 17h59

Copa 2018

França faz o suficiente, elimina a Bélgica com vitória por 1 x 0 e está na final

Um gol de cabeça do zagueiro Umtiti no início do segundo tempo decretou a terceira presença francesa em finais nas últimas seis edições da Copa do Mundo
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O zagueiro Samuel Umtiti comemora o gol marcado no início do segundo tempo, que definiu o jogo. Foto: Getty Images
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O atacante Mbappé teve bons momentos no jogo. Foto: Getty Images
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Jogadores da França agradecem o apoio da torcida na arena em São Petersburgo. Foto: Getty Images
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Depois de eliminar o Brasil nas quartas, a Bélgica não conseguiu o passo adiante. Foto: Getty Images
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Lance do gol solitário da partida: Umtiti subiu mais que o meia Fellaini
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Festa da torcida francesa em São Petersburgo. Foto: Getty Images
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Copa do Mundo da Fifa Rússia 2018

Não foi uma apresentação de gala. Não houve exatamente um dia inspirado dos atacantes. Mas um gol de cabeça do zagueiro Umtiti aos seis minutos do segundo tempo, após cobrança de escanteio, foi suficiente para a França estabelecer uma vantagem que não perderia até o fim da partida contra a Bélgica, disputada na arena de São Petersburgo, na Rússia. A vitória por 1 x 0 classificou os franceses para a decisão do torneio. A final da Copa de 2018 será no domingo (15.07), a partir das 12h (de Brasília), em Moscou. A Bélgica disputará o terceiro lugar no sábado (14.07), a partir das 11h, em São Petersburgo. 

» Confira os melhores momentos da partida

O resultado em campo dá ainda mais consistência às campanhas recentes francesas. É a terceira vez nas últimas seis edições da Copa que os "Bleus" chegam à decisão. Em 1998, em casa e comandados por Zinedine Zidane, foram campeões em cima do Brasil, numa vitória por 3 x 0. Em 2006, ainda com Zidane no elenco, perderam nos pênaltis para a Itália, no Mundial disputado na Alemanha.

A França passa a integrar, ainda, um seleto grupo de seleções que chegaram três vezes ou mais a uma decisão de Copa do Mundo. A lista é encabeçada pela Alemanha (oito finais), seguida por Brasil (seis finais), Itália (seis), Argentina (cinco) e Holanda (três). Em número de títulos, o Brasil segue à frente, com cinco conquistas, contra quatro da Alemanha e da Itália. 

"É um dia excepcional para nós. Os jogadores mostraram personalidade, uma força mental importante"
Didier Deschamps, técnico da França

Nesta quarta-feira (11.07) será definido o outro finalista do Mundial. Em Moscou, no estádio Lujniki, Inglaterra e Croácia medem forças para ver quem terá a vaga na decisão ao lado da França. A bola rola a partir das 15h (de Brasília).

No caminho para chegar à decisão, a Inglaterra terminou em segundo lugar na fase de grupos, atrás da Bélgica. Nas oitavas, superou a Colômbia nos pênaltis, após empate em 1 x 1 no tempo normal. Nas quartas, superou a Suécia por 2 x 0. A Croácia, primeira colocada no grupo da Argentina, vem de vitórias em duas decisões por pênaltis. Primeiro, diante da Dinamarca, nas oitavas de final, após igualdade em 1 x 1. Depois, nas quartas, contra os anfitriões russos, após placares iguais no tempo normal (1 x 1) e na prorrogação (1 x 1). 

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Festa da torcida francesa em São Petersburgo. Foto: Getty Images

O jogo

"Não houve muitos momentos para decidir. A diferença entre perder ou ganhar ficou restrita a uma bola. Temos de dar crédito à maneira como a França se defendeu, inclusive com jogadores do ataque ajudando. Para nós, faltou aquela pitada de mágica na frente do gol e um pouquinho de sorte"
Roberto Martinez, técnico da Bélgica

Com a bola rolando, nesta terça, a Bélgica impôs seu toque de bola e a qualidade de seu trio ofensivo, composto por Hazard, De Bruyne e Lukaku. A equipe quase "alugou" a intermediária francesa nos primeiros 25 minutos. Consistente na defesa, contudo, a França detinha quase todas as investidas e ameaçava nos contra-ataques com Mbappé, Giroud e Griezmann.

Na segunda etapa, antes que a partida tomasse um contorno mais definido, veio o gol francês. A vantagem no placar permitiu à França se postar ainda mais na defesa e optar pelos contra-ataques. A Bélgica teve mais posse de bola (60%), mas não foi capaz de criar tantas situações. A estatística final dá o tom disso: foram três finalizações certas belgas contra cinco francesas, uma delas bem sucedida.

Para o técnico espanhol Roberto Martinez, que treina a Bélgica, sua equipe fez uma bela partida, mas acabou punida numa jogada de bola parada. "Foi um jogo muito igual. Não houve muitos momentos para decidir. A diferença entre perder ou ganhar ficou restrita a uma bola. Temos de dar crédito à maneira como a França se defendeu, inclusive com jogadores do ataque ajudando. Para nós, faltou aquela pitada de mágica na frente do gol e um pouquinho de sorte em algumas situações", disse.

Clara tendência 

O gol que definiu o jogo mostra uma forte tendência na edição russa do Mundial. Após 61 dos 64 jogos disputados, 69 dos 158 gols vieram de bola parada. "É um dia excepcional para nós. Os jogadores mostraram personalidade, uma força mental importante. Se o ataque não teve chances, a defesa estava lá para conferir. Foi um jogo duro, contra uma belíssima equipe da Bélgica. Nossos jogadores estão de parabéns", afirmou o técnico francês, Didier Deschamps.

O treinador tem a chance de se tornar o terceiro da história a conquistar um título tanto como jogador quanto como treinador. Deschamps era o capitão em 1998. Coube a ele a honra de levantar a taça em Paris. Antes dele, Zagallo, campeão pelo Brasil em 1958 e 1962 como atleta, e depois em 1970, como técnico, além de Franz Beckenbauer, campeão como jogador em 1974 e como treinador em  1990, eram os únicos com o título "unificado".

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