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Canoagem velocidade

06/09/2015 18h33

Canoagem

Evento-teste na Lagoa Rodrigo de Freitas termina com balanço positivo

Desafio Internacional de canoagem velocidade testou quatro áreas operacionais. Brasileiros brilharam na paracanoagem
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Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br
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Debora Benivides, com a medalha de bronze no KL2 200m da prova paraolímpica. Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br
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O atleta paralímpico Fernando Fernandes, no pódio do Desafio Internacional de Canoagem e Paracanoagem, celebra a medalha de ouro no KL1 200m. Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br
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Evento-teste da modalidade para os Jogos Rio 2016, o Desafio Internacional de Canoagem e Paracanoagem terminou neste domingo (06.09), na Lagoa Rodrigo de Freitas, na capital fluminense, com entrega de medalhas e um balanço positivo da organização. O evento reuniu 160 atletas, de 30 países, durante três dias na instalação que será sede da canoagem velocidade nos Jogos Olímpicos do ano que vem.

Quatro áreas de operação foram testadas de maneira completa: tecnologia, resultados, gerenciamento de competição e gerenciamento de instalação. Além disso, outras operações de suporte para a realização do campeonato foram envolvidas, totalizando 54 áreas funcionais.

Para Sebastian Cuattrin, gerente de competição da canoagem do Comitê Rio 2016, a avaliação ao final da competição foi positiva. “Não tem como falar melhor. Não foi fácil entregar o evento-teste e é claro que não estamos totalmente prontos para os Jogos, ainda temos muitos ajustes para fazer, mas o evento foi ótimo, deu tudo certo”, afirmou.

Na opinião do presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Andrew Parsons, o evento-teste com a paracanoagem foi ainda mais importante porque a modalidade não tem um histórico paralímpico, já que vai estrear nas Paralimpíadas do Rio 2016.

Leia mais sobre o evento-teste:

» Lagoa Rodrigo de Freitas recebe paracanoístas no segundo dia do evento-teste para os Jogos Rio 2016

» Quatro áreas operacionais são analisadas no evento-teste da canoagem

 

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O atleta paralímpico Fernando Fernandes, no pódio do Desafio Internacional de Canoagem e Paracanoagem, celebra a medalha de ouro no KL1 200m. Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br

“É uma modalidade que está sendo inserida no programa do Rio. Então, é fundamental que a gente possa analisar todos os componentes. E fazer junto com o olímpico acho que um acaba ganhando com a experiência do outro. A gente sempre aprende nos eventos-testes, tem feedback dos atletas, da federação internacional. Acho que foi um grande evento”, avaliou.

Elogios dos atletas

Os atletas também elogiaram a organização do evento na Lagoa Rodrigo de Freitas. “Eu gostei muito da organização, a estrutura também é muito boa. Achei tudo bem legal, muito bom mesmo, a atenção que todos têm com a gente”, disse a paracanoísta Debora Benivides, que levou o bronze na prova KL2 200m feminino. Debora já vislumbra a participação nas Paralimpíadas do ano que vem. “É muito importante estar vivenciando isso aqui, participando aqui de uma mini-Paralimpíadas”, completou.

O brasileiro Fernando Rufino, que também levou um bronze na prova do KL2 200m masculino, fez coro aos elogios de Debora. “O evento foi maravilhoso, a organização foi um espetáculo. Tenho certeza de que a estrutura no ano que vem vai estar melhor ainda. Este ano já está de parabéns. A água estava ótima com a raia montada. E outra: esse cenário aos pés do Cristo... A galera vai curtir e lotar as arquibancadas”, declarou.

Para ele, a paracanoagem vem crescendo no Brasil e no mundo e será um privilégio participar da estreia da modalidade em Jogos Paralímpicos justamente no Brasil no ano que vem. “Para nós é um motivo de orgulho. Creio que o Brasil vai ser protagonista. No Mundial (de Milão, no mês passado), conseguimos várias medalhas e nosso nível vem subindo”, afirmou.

Condições de vento e água

Na expectativa pela primeira Olimpíada no Brasil e na América do Sul, o canoísta Celso Dias Júnior avaliou que o evento-teste na mesma instalação dos Jogos é fundamental para a preparação dos atletas, principalmente porque a Lagoa Rodrigo de Freitas tem características climáticas específicas. “É fundamental (ter o evento-teste) para conhecer a raia, ver as instalações, conhecer condições de vento e da água. A estrutura está boa, mas ainda pode melhorar”, disse o atleta, pedindo para que barreiras laterais sejam construídas para minimizar as ondulações nas raias.

Fernando Fernandes, ganhador do ouro no KL1 200m masculino da paracanoagem, fez apenas uma ressalva ao evento, em relação à grande quantidade de algas na Lagoa. “Eu achei excelente o evento, a organização. A acessibilidade me preocupava, mas não foi um fator preocupante aqui. Tudo foi pensado para os olímpicos e para os paralímpicos. O grande problema que foi visível foram as algas, mas com certeza isso não vai acontecer nos Jogos. Isso aqui é um evento-teste e o teste foi feito. Vimos que é importante se preocupar com essa questão. Acho que o importante é a gente pensar em solução”, opinou.

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Debora Benivides, com a medalha de bronze no KL2 200m da prova paraolímpica. Foto: MiriamJeske/HeusiAction/brasil2016.gov.br

De acordo com Sebastian Cuattrin, o calor atípico no inverno do Rio influenciou no crescimento além do normal das algas nessa época do ano. “Não há como ir contra a natureza, mas nós estamos vendo como solucionar esse problema para o ano que vem”, explicou. “Alguns atletas tiveram problemas com algas, mas esse problema não vai acontecer nos Jogos. Teremos muito tempo para resolver”, completou Simon Toulson, secretário-geral da Federação Internacional de Canoagem (ICF, na sigla em inglês).

Resultados

O Brasil não conseguiu lugar nos pódios das provas olímpicas de canoagem no Desafio Internacional. Mas a paracanoagem brilhou e garantiu um ouro e dois bronzes. Fernando Fernandes conquistou o primeiro lugar no KL1 200m, enquanto Fernando Rufino e Debora Benivides levaram bronze no KL2 200m masculino e feminino.

Pela manhã, quatro finais da canoagem olímpica foram realizadas. No K1 200m masculino, Ignas Navakauskas, da Lituânia, levou o ouro. No K2 1000m masculino, o primeiro lugar ficou com a dupla da Dinamarca, Rene Poulsen e Jensen Boe. Os tchecos Jaroslav Radon e Filip Dvorak garantiram a medalha dourada no C2 1000m. Entre as mulheres, ouro para a francesa Sarah Guyot no K1 200m.

Do Rio de Janeiro, Mateus Baeta – brasil2016.gov.br