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Atletismo

19/09/2016 18h17

Balanço

Eliseu Padilha destaca legado intangível dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos em balanço de encerramento

Com a extinção da APO, legado será administrado pelas três esferas governamentais, disse Ministro-Chefe da Casa Civil

Rio de Janeiro, 19 de setembro de 2016 - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta segunda-feira (19/09), que o legado olímpico será administrado pelos governos federal, estadual e municipal a partir da extinção da Autoridade Pública Olímpica (APO), prevista para o fim deste ano. Na opinião do ministro, no entanto, o maior legado é intangível. "O Governo Federal teve uma participação efetiva no estímulo aos atletas. A parceria entre os ministérios do Esporte e da Defesa deu muito certo. Para uma multidão de jovens brasileiros, ficará a ideia de que é possível buscar um caminho no esporte", afirmou Padilha, em entrevista no Rio Media Center.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, fez um balanço dos Jogos Paralímpicos, que terminaram no domingo em cerimônia no Maracanã, e resumiu o sentimento das autoridades envolvidas na organização. "Ontem à noite, o sentimento foi o de alívio pela conclusão do projeto. O Rio de Janeiro foi a cidade que mais teve transformações em função dos Jogos revertidas para a sociedade. Alguns dos equipamentos já estão sendo usados, como o Parque de Deodoro, que recebeu 9 mil visitantes no último sábado, e a linha 4 do metrô, aberta hoje para a população", destacou.

O presidente do Comitê Brasileiro Paralímpico, Andrew Parsons, ressaltou o protagonismo do povo brasileiro, que abraçou os Jogos gerando recordes na venda de ingressos. As competições paralímpicas, que começaram com apenas 300 mil ingressos vendidos, esgotaram os 2,1 milhão de bilhetes colocados à venda. "Em apenas uma semana, vendemos 1,8 milhão de ingressos. Nunca houve isso. Algumas modalidades, como o judô paralímpico, superaram os torneiros olímpicos em espectadores." Quem sai fortalecido é o movimento paralímpico, afirmou Parsons. "Acredito que principalmente as crianças passaram a ter outra percepção sobre as pessoas com deficiência", ressaltou.

Para o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, a organização da Rio 2016 eleva o patamar dos próximos Jogos. "É um enorme orgulho concluirmos o projeto com o reconhecimento nacional e internacional do sucesso obtido. Estabelecemos um novo patamar para o esporte olímpico e paralímpico que vai entrar para história", afirmou. Nuzman destacou ainda o resultado social dos Jogos, medido pela participação popular. "Em um único fim de semana, o Parque Olímpico recebeu 170 mil visitantes. Nunca houve um envolvimento tão grande na história dos jogos", comemorou.