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Natação

28/07/2019 13h07

Coreia do Sul

Brasil encerra participação no Mundial de Gwangju em 9º lugar na classificação geral

Revezamento 4 x 100 medley masculino fechou a competição na 6ª colocação, classificada para Tóquio 2020. Na natação, país ficou em 13º entre as 21 nações que subiram ao pódio

Mundial de Desportos Aquáticos

Com a conquista da vaga para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 assegurada e a sexta colocação na final do revezamento 4 x 100m medley masculino, disputado pelo quarteto formado por Guilherme Guido, João Gomes Junior, Vinicius Lanza e Marcelo Chiereghini, o Brasil fechou a participação no Mundial de Desportos Aquáticos de Gwangju 2019.

A prova foi disputada na noite deste domingo (28.07) na Coreia, manhã de domingo no Brasil, e as finais marcaram o último dia do Mundial. A equipe da Grã-Bretanha conquistou o ouro, e a prata e o bronze ficaram com Estados Unidos e Rússia, respectivamente.
 

Da esquerda para a direita, Vinicius Lanza, Guilherme Guido, João Gomes Junior e Marcelo Chiereghini: revezamento 4 x 100m medley se classificou para Tóquio 2020 e fechou a participação do Brasil no Mundial da Coreia. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br
“Achei muito bom o desempenho dos nossos atletas de maneira geral. Chegaram aqui e praticamente confirmaram seus melhores resultados ou bem próximo disso”

Albertinho, técnico de natação da Seleção Brasileira

A delegação brasileira no Mundial da Coreia do Sul, que terá vários representantes na disputa dos Jogos Pan-Americanos de Lima, foi composta por 60 atletas, que disputaram provas nas seis modalidades da competição: maratonas aquáticas, natação, polo aquático, saltos ornamentais, nado artístico e high dive.

Assim como em todas as edições do Mundial, coube aos nadadores do os momentos de maior protagonismo. Com dois ouros nas maratonas aquáticas e cinco pódios na natação – três pratas e dois bronzes – o Brasil manteve-se entre as grandes nações e terminou o Mundial da Coreia do Sul na nona colocação no quadro geral de medalhas, entre as 23 nações que conseguiram levar atletas ao pódio nas seis modalidades. Vale ressaltar que o Mundial de Desportos Aquáticos de Gwangju contou com a participação recorde de nações participantes: 194. No total, 2.532 atletas disputaram provas nas seis modalidades.

Nas maratonas aquáticas, especificamente, os dois ouros de Ana Marcela Cunha, nos 5km e 25km, garantiram ao Brasil a segunda colocação no quadro de medalhas, atrás apenas da Alemanha, que teve dois ouros, uma prata e dois bronzes.

Na natação, o Brasil terminou em 13º lugar, entre os 21 países que chegaram ao pódio. Além disso, os atletas da modalidade disputaram 12 finais na piscina da Nambu University, o mesmo número da edição de Budapeste 2017, quando o Brasil também conquistou cinco medalhas, mas uma foi de ouro, com Etiene Medeiros, nos 50m costas (veja lista completa abaixo).

Motivação elevada

Último atleta a nadar no Mundial de Gwangju, Marcelo Chiereghini, que fechou o revezamento, avaliou como positiva a participação dos brasileiros. Para ele, todos os que nadaram em Gwangju voltarão para casa motivados para treinar mais forte visando aos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

“Acho que a campanha foi muito boa. O Brasil chegou muito próximo em algumas provas, uma questão de detalhes mesmo, de chegar a mais medalhas. A gente tem alguns nadadores um pouco mais velhos, mas melhorando marcas, como eu, o Felipe Lima, o João, o Guido e o Bruno, que pegou mais uma medalha (Bruno Fratus, prata nos 50m livre)”, lembrou Chiereghini.

João Gomes Junior, em ação em Gwangju: segundo pódio do nadador nos 50m peito em mundiais. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br
“Ainda temos muita coisa para acertar, muitos detalhes para corrigir em 'n' provas, mas o Brasil está nesse caminho. Todos os que estão aqui no Mundial têm chances reais de estar nas Olimpíadas no ano que vem. Todos estão bem centrados para voltar do Pan com o foco total nas Olimpíadas"

João Gomes Junior, bronze nos 50m peito

“Nesse mundial, vendo de perto, faltou muito pouco para a gente dar um "próximo passo". Acho que todo mundo sai daqui muito motivado e querendo mais para as Olimpíadas do ano que vem. Acho que o Brasil vai fazer uma campanha bem bacana em Tóquio”, continuou Marcelo.

Para João Gomes Junior, bronze nos 50m peito na Coreia, o desempenho do Brasil mostrou que a natação brasileira está no caminho correto. “Ainda temos muita coisa para acertar, detalhes para corrigir em 'n' provas, mas o Brasil está nesse caminho. Estamos lutando e acertando com uma nova equipe, com atletas jovens, mesclada com alguns mais velhos”, analisou.

Encerrado o desafio em Gwangju, o próximo passo para vários atletas é descansar rapidamente antes do Pan de Lima e, depois, voltar o foco da preparação para as Olimpíadas. “É escada por escada. Agora volto minha cabeça 100% para o Pan-Americano. É esfriar a cabeça, descansar uns dois dias e depois já retomar com todo o vapor para esse Pan”, ressaltou João.

Para ele, depois do Pan o momento é de treinar o mais duro possível para o desafio do ano que vem no Japão. “Está todo mundo alinhando o máximo possível para fazer o melhor para cada equipe. Quando acabarem os Jogos Pan-Americanos, vai cada um para o seu clube e eu acredito que todos os que estão aqui no Mundial têm chances reais de estar nas Olimpíadas no ano que vem. Todos estão bem centrados para voltar de Lima com o foco total nas Olimpíadas”.

Evolução técnica

Alberto Silva, o Albertinho, um dos treinadores da natação do Brasil em Gwangju e que já trabalhou com expoentes como Cesar Cielo, Thiago Pereira e Gustavo Borges, tem a mesma opinião. “Achei muito bom o desempenho dos nossos atletas de maneira geral. Chegaram aqui e praticamente confirmaram seus melhores resultados ou bem próximo disso”, avaliou

“Lógico que sempre cabe um número maior de finais, uma ou outra medalha, e também alguma dourada, mas isso faz parte de uma competição dessa magnitude e mostra que aquilo que construímos após o Rio 2016 é sólido e nos coloca num patamar próximo às grandes potências”, disse o treinador.

Bruno Fratus: terceiro mundial seguido no pódio dos 50m livre. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br

“Destaco, além da dobradinha nos 50m peito, o terceiro pódio consecutivo do Fratus e do Nicholas e a classificação dos três revezamentos masculinos para as finais, primeira vez que isso acontece em Mundiais de piscina longa. Ainda tivemos a classificação para a Olimpíada dos três revezamentos. Isso nos mostra que temos potencial para evoluir até Tóquio e brigar por medalhas nessas três provas”.

“Por último, voltar a classificar dois atletas para a final da clássica prova dos 100m livre (Breno Correia e Marcelo Chiereghini) foi sensacional. Além da disputa Individual, isso nos mostra o potencial que temos também no 4 x 100m livre para os próximos anos”, encerrou.

Todos os pódios

No Mundial de Gwagju, os seguintes atletas do Brasil subiram ao pódio, nesta ordem:

Maratonas aquáticas
» Ana Marcela Cunha – ouro nos 5km das maratonas aquáticas
» Ana Marcela Cunha – ouro nos 25km das maratonas aquáticas

Natação
» Nicholas Santos – bronze nos 50m borboleta
» Felipe Lima – prata nos 50m peito
» João Gomes Junior – bronze nos 50m peito
» Etiene Medeiros – prata nos 50m costas
» Bruno Fratus – prata nos 50m livre

Dos sete pódios, apenas um, o de Bruno Fratus, o terceiro dele seguido em mundiais nos 50m livre, foi conquistado em provas olímpicas. Somam-se às medalhas na Coreia a conquista de quatro vagas para as Olimpíadas de Tóquio 2020. Classificaram-se para os Jogos no Japão:

» Ana Marcela Cunha – 10km das maratonas aquáticas
» Revezamento 4 x 100m livre masculina – vaga conquistada por Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, André Calvelo e Breno Correia
» Revezamento 4 x 200m livre masculina – vaga conquistada por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia
» Revezamento 4 x 100m medley masculina – vaga conquistada por Guilherme Guido, João Gomes Junior, Vinicius Lanza e Breno Correia

Com os sete pódios conquistados em Gwangju, o Brasil soma, agora, 44 medalhas na história dos Mundiais de Desportos Aquáticos da Fina, que são disputados em piscina longa, de 50m, a distância olímpica.

Mundial FINA de Desportes Aquáticos
Histórico de medalhas brasileiras

OURO
» Ricardo Prado – Natação/400m medley – Guayaquil (Equador) 1982
» Cesar Cielo – Natação /50m livre – Roma (Itália) 2009
» Cesar Cielo – Natação /100m livre – Roma (Itália) 2009
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /25km – Xangai (China) 2011
» Cesar Cielo – Natação /50m borboleta – Xangai (China) 2011
» Felipe França – Natação /50m peito – Xangai (China) 2011
» Cesar Cielo – Natação /50m livre – Xangai (China) 2011
» Poliana Okimoto – Maratona aquática /10km – Barcelona (Espanha) 2013
» Cesar Cielo – Natação /50m borboleta – Barcelona (Espanha) 2013
» Cesar Cielo – Natação /50m livre – Barcelona (Espanha) 2013
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /25 km – Kazan (Rússia) 2015
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /25 km – Budapeste (Hungria) 2017
» Etiene Medeiros – Natação /50 m costas – Budapeste (Hungria) 2017
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /5 km – Gwangju (Coreia) 2019
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /25 km – Gwangju (Coreia) 2019

PRATA
» Felipe França – Natação /50m peito – Roma (Itália) 2009
» Poliana Okimoto – Maratona aquática /5 km – Barcelona (Espanha) 2013
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /10km – Barcelona (Espanha) 2013
» Ana Marcela Cunha, Allan do Carmo e Diogo Villarinho – Maratona aquática / equipe 5 km – Kazan (Rússia) 2015
» Nicholas Santos – Natação /50 m borboleta – Kazan (Rússia) 2015
» Etiene Medeiros – Natação /50 m costas – Kazan (Rússia) 2015
» Thiago Pereira – Natação /200 m medley – Kazan (Rússia) 2015
» Cesar Cielo, Bruno Fratus, Gabriel Santos e Marcelo Chiereghini – Natação 4 x 100 m livre – Budapeste (Hungria) 2017
» Nicholas Santos – Natação /50 m borboleta – Budapeste (Hungria) 2017
» João Gomes Junior – Natação /50 m peito – Budapeste (Hungria) 2017
» Bruno Fratus – Natação /50 m livre – Budapeste (Hungria) 2017
» Felipe Lima – Natação /50 m peito – Gwangju (Coreia) 2019
» Etiene Medeiros – Natação /50 m costas – Gwangju (Coreia) 2019
» Bruno Fratus – Natação /50 m livre – Gwangju (Coreia) 2019

BRONZE
» Rômulo Arantes – Natação /100m costas – Berlim (Alemanha) 1978
» Gustavo Borges – Natação /100m livre – Roma (Itália) 1994
» Fernando Scherer, André Teixeira, Teófilo Ferreira e Gustavo Borges – Natação / 4 x 100m livre – Roma (Itália) 1994
» Poliana Okimoto – Maratona aquática /5km – Roma (Itália) 2009
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /5km – Barcelona (Espanha) 2013
» Poliana Okimoto, Allan do Carmo e Samuel de Bona – Maratona aquática/ prova por equipe  – Barcelona (Espanha) 2013
» Felipe Lima – Natação /100m peito – Barcelona (Espanha) 2013
» Thiago Pereira – Natação /200m medley – Barcelona (Espanha) 2013
» Thiago Pereira – Natação /400m medley – Barcelona (Espanha) 2013
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /10 km – Kazan (Rússia) 2015
» Bruno Fratus – Natação /50 m livre – Kazan (Rússia) 2015
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /10 km – Budapeste (Hungria) 2017
» Ana Marcela Cunha – Maratona aquática /5 km – Budapeste (Hungria) 2017
» Nicholas Santos – Natação /50 m borboleta – Gwangju (Coreia) 2019
» João Gomes Junior – Natação /50 m peito – Gwangju (Coreia) 2019

Principais destaques na Coreia

Acompanhe um resumo dos principais momentos de nossos atletas no Mundial de Gwangju, que foi marcado por algumas passagens históricas para o esporte brasileiro:

Maratonas aquáticas

Ana Marcela Cunha foi o grande nome, não apenas do Brasil, mas de todo Mundial nas maratonas aquáticas. Com o ouro nos 5km, o primeiro de toda sua carreira nesta prova, a nadadora baiana, de 27 anos, chegou à condição de maior medalhista da modalidade na história dos mundiais da FINA. Ao vencer a prova, ela superou a holandesa Edith Van Dijk, já aposentada, que até então dividia o posto de maior medalhista com a brasileira, com três ouros, duas pratas e quatro bronzes na competição.

Ana Marcela, contudo, foi além. O ouro nos 25km, prova na qual se tornou tetracampeã mundial, ressaltou a posição da brasileira como um fenômeno das maratonas aquáticas. Na Coreia, ela, pela primeira vez, conquistou dois ouros em uma única edição do Mundial e agora acumula 11 pódios em eventos da Fina, 12 no total, considerando-se a medalha de bronze no Mundial de Águas Abertas, que não é mais disputado.

“O importante é eu estar feliz. Enquanto eu estiver me divertindo com isso aqui, não brincando, mas me divertindo, porque é uma coisa que eu amo fazer, parece que fica mais fácil. Quando a gente faz o que gosta, o que te deixa feliz, acontece algo que não tem preço. Não sei explicar direito. Os resultados vão saindo”, disse Ana Marcela.

Ana Marcela Cunha: nadadora baiana fez história na Coreia. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br
"Quando a gente faz o que gosta, o que nos deixa feliz, acontece algo que não tem preço. Não sei explicar direito. Os resultados vão saindo"

Ana Marcela Cunha, ouro nos 5km e nos 25km na Coreia

Natação

Para a natação brasileira, o Mundial de Gwangju também foi marcado por alguns momentos marcantes, um deles histórico.

Nos 50m peito, Felipe Lima e João Gomes Junior conquistaram a prata e o bronze. Eles protagonizaram a primeira dobradinha no pódio da história do Brasil em um Mundial de piscina longa na natação e se emocionaram na cerimônia de premiação.

“É uma sensação inexplicável, incrível. Estar no pódio com dois brasileiros em uma prova tão forte como essa, os 50m peito, é magnífico”, ressaltou Felipe Lima. “É um momento indescritível. Ver uma dupla bandeira do Brasil é uma parada surreal”, reforçou João Gomes.

Com o bronze nos 50m borboleta, Nicholas Santos, aos 39 anos, reeditou sua condição de nadador mais velho de todos os tempos a conquistar uma medalha em Mundiais de piscina longa. Foi o terceiro pódio dele seguido, somando-se às pratas em Kazan 2015 e Budapeste 2017, na mesma prova, quando já tinha sido o mais velho da história a subir ao pódio na competição, aos 37 anos.

“Para mim é fantástico. Fico muito satisfeito, aos 39 anos, de ganhar mais uma medalha em Mundial, um bronze. Na idade em que estou, o primeiro ponto é que tive que escolher uma prova, no caso os 50m borboleta. Eu não posso nadar os 50m, os 100m borboleta, os 50m livre. Eu foquei nessa prova, pela qual eu tenho muito carinho e mais facilidade para nadar”, declarou Nicholas.

A pernambucana Etiene Medeiros foi, mais uma vez, a representante da natação feminina brasileira no pódio em Gwangju, com a prata nos 50m peito, a terceira dela seguida em mundiais, somando-se à prata em Kazan 2015 e ao ouro em Budapeste 2017, todas nos 50m peito.

Considerando os mundiais de piscina curta (25 metros, não-olímpica), competição em que acumula três ouros, uma prata e um bronze, já são seis mundiais seguidos em que Etiene vai ao pódio.

Galeria de fotos

Natação - Mundial de Desportos Aquáticos Gwangju 2019

“São seis mundiais, tanto em longa quanto em curta, subindo no pódio e é um pensamento muito louco. Para mim, isso representa muita coisa. É muito esforço, muito treinamento. Tive que abdicar de muita coisa. Representar uma nação, representar o Nordeste, representar a mulher e o negro, em si, que a gente não vê isso fácil no esporte, é muito bom”, comemorou Etiene.

Por fim, o nadador fluminense Bruno Fratus fechou a conta das medalhas do Brasil em grande estilo, com a prata nos 50m livre, a prova mais rápida da natação mundial. Com o pódio em Gwangju, ele chegou à terceira medalha seguida em mundiais de piscina longa e se firmou como um dos atletas mais velozes do planeta. O desafio, agora, é tentar subir um degrau no pódio e chegar ao ouro em Tóquio 2020.

“Essa medalha representa amadurecimento. É aprender a competir, aprender a botar a mão na parede (na chegada) antes. Essa medalha me faz me tornar um competidor melhor. Já fui sexto, já fui quinto, já fui quarto, já fui terceiro e já fui segundo. Não quero ser sétimo e nem oitavo”, avisou Fratus.

Recordes mundiais

O Mundial da Coreia também foi marcado por momentos incríveis, protagonizados por atletas de outras delegações. Foram 10 recordes mundiais quebrados. O grande destaque em Gwangju ficou por conta do norte-americano Caeleb Dressel, que pulverizou o recorde mundial dos 100m borboleta (49s50), que pertencia a outro fenômeno do esporte, Michael Phelps (49s82).

Caeleb Dressel, 22 anos, foi o grande destaque deste Mundial: recorde mundial nos 100m livre, seis ouros e duas pratas. Foto: Satiro Sodré/rededoesporte.gov.br

Aos 22 anos, Dressel somou seis ouros e duas pratas neste mundial. Com isso, Caeleb, que dividia com Phelps o recorde de pódios em um único mundial, com as sete medalhas douradas conquistadas em Budapeste 2017, isolou-se como o maior campeão de uma mesma edição. 

Mundial de Desportos Aquáticos

Investimento

Dos 21 atletas que disputam o Mundial de Gwangju, 15 são beneficiados pelo Bolsa Atleta do Governo Federal. São eles: Bruno Fratus, Pedro Spajari, Luiz Altamir Melo, Fernando Scheffer, Breno Correia, Guilherme Guido, João Gomes Júnior, Leonardo Santos, Caio Pumputis, Brandonn Almeida, Diogo Villarinho, Guilherme Costa, André Calvelo, Etiene Medeiros e Viviane Jungblut. O investimento nesses atletas é de R$ 1,2 milhão por ano.

Desses 15 nadadores, dez recebem a Bolsa Pódio, a mais alta categoria do programa, voltada para atletas com chances de medalha em Tóquio 2020. São eles: Brandonn Almeida, Bruno Fratus, Diogo Villarinho, Fernando Scheffer, Guilherme Costa, Guilherme Guido, João Lucas Gomes, Luiz Altamir Melo, Pedro Spajari e Viviane Jungblut. O investimento anual nesses atletas é de R$ 1 milhão.

No total, 263 nadadores de todo o país são bolsistas, fruto de um investimento de R$ 3 milhões por ano.

Resultados do Brasil na natação
no Mundial de Gwangju 2019

20.07 – Sábado
Eliminatórias
400m livre masculino – Luiz Altamir (3min48s87) - não avançou às semifinais
50m borboleta masculino – Nicholas Santos (23s48) - avançou às semifinais
50m borboleta masculino – Vinicius Lanza (23s91) - não avançou às semifinais
100m peito masculino – João Gomes (59s25) – avançou às semifinais
100m peito masculino – Felipe Lima (1min00s00) – não avançou às semifinais
Revezamento 4 x 100m livre masculino – Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, Breno Correia e André Calvelo (3min12s97) – avançaram à final e conquistaram a vaga para Tóquio 2020

21.07 – Domingo
Semifinal dos 50m borboleta masculino – Nicholas Santos (22s77) se classificou para a final
Semifinal dos 100m peito masculino – João Gomes Júnior (59s32) não avançou à final
Final do revezamento 4 x 100m masculino – Brasil terminou na sexta colocação, com Marcelo Chierighini, Pedro Spajari, Bruno Fratus e Breno Correia

Eliminatórias
100m costas masculino – Guilherme Guido (52s95 – novo recorde sul-americano) se classificou para as semifinais
200m livre masculino – Breno Correia (1min47s26) não se classificou para as semifinais
200m livre masculino – Fernando Scheffer (1min45s51) se classificou para as semifinais
Semifinal dos 100m peito feminino
1500m livre feminino – Viviane Jungblut (16min36s25) não se classificou para a final

22.07 – Segunda-feira
Final dos 50m borboleta masculino – Bronze para Nicholas Santos (22s79)
Semifinal dos 100m costas masculino - Guilherme Guido (53s23) classificado para a final
Semifinal 200m livre masculino - Fernando Scheffer (1min45s83) não se classificou para a final

22h – Eliminatórias
50m peito masculino - João Gomes (26s73) e Felipe Lima (26s73) estão classificados para a semifinal
200m borboleta masculino - Leonardo de Deus (1min56s05) e Luiz Altamir (1min57s08) estão classificados para a final
800m livre masculino - Guilherme Costa (7min58s67) não se classificou para a final

23.07 – Terça-feira
Semifinal dos 50m peito masculino – João Gomes Junior (26s84) e Felipe Lima (26s62) se classificaram para a final
Final dos 100m costas masculino – Guilherme Guido (53s26) terminou em 7º lugar
Semifinal dos 200m livre feminino
Semifinal dos 200m borboleta masculino – Leonardo de Deus (1min55s71) se classificou para a final e Luiz Altamir (1min57s43) não conseguiu a vaga para a final e terminou na 13ª posição geral

Eliminatórias
50m costas feminino – Etiene Medeiros (27s85) se classificou para a semifinal
100m livre masculino – Marcelo Chierighini (47s95) e Breno Correia (48s39) se classificaram para as semifinais
200m medley masculino – Leonardo Santos (1min59s37) se classificou para a semifinal e Caio Pumputis (2min01s06) não se classificou para a semifinal

24.07 – Quarta-feira
Final dos 50m peito masculino – Felipe Lima (26s66), medalha de prata, e João Gomes Junior (26s69), medalha de bronze
Final dos 200m borboleta masculino – Leonardo de Deus (1min50s73) ficou em 7º
Semifinal dos 100m livre masculino – Marcelo Chierighini (47s76) e Breno Correia (48s33) classificados para a final
Semifinal dos 50m costas feminino – Etiene Medeiros (27s69) classificada para a final
Semifinal dos 200m medley – Leonardo Santos (1min58s99) não se classificou para a final

22h – Eliminatórias
200m costas masculino - Leonardo de Deus (1min58s74) não se classificou para as semifinais
200m peito masculino - Caio Pumputis errou um movimento, foi desclassificado e não avançou às semifinais

25.07 – Quinta-feira
Final dos 100m livre masculino – Marcelo Chierighini (47s93), ficou em 5º lugar, e Breno Correia (48s90), foi o 8º
Final dos 50m costas feminino – Etiene Medeiros (27s44) conquistou a medalha de prata

Eliminatórias
100m borboleta masculino – Vinicius Lanza (51s83) se classificou para as semifinais
50m livre masculino – Bruno Fratus (21s71) e Marcelo Chierighini (22s03) avançaram às semifinais
Revezamento 4 x 200m masculino – Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia (7min07s12) se classificaram para a final, com recorde sul-americano e garantiram vaga para as Olimpíadas de Tóquio 2020
800m livre feminino - Viviane Jungblut (8min42s52) não se classificou para a final

26.07 – Sexta-feira                            
Semifinal dos 100m borboleta masculino – Vinicius Lanza (51s92) não se classificou para a final
Semifinal dos 50m livre masculino – Bruno Fratus (21s53) se classificou para a final e Marcelo Chierighini (22s19) não avançou à final
Final do revezamento 4 x 200m livre masculino – Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Correia (7min07s64) terminou na sétima colocação

22h – Eliminatórias
50m livre feminino – Etiene Medeiros (25s26) não se classificou para as semifinais
50m costas masculino – Guilherme Guido (24.98) avançou às semifinais
50m peito feminino
Revezamento 4 x 100m livre misto
1500m livre masculino – Guilherme Costa (15min20s73) e Diogo Villarinho (15min15s91) não se classificaram para as semifinais

27.07 – Sábado
Final dos 50m livre masculino – Bruno Fratus (21s45) conquistou a medalha de prata
Semifinal dos 50m costas masculino – Guilherme Guido (24s87) não se classificou para a final
Eliminatórias dos 400m medley masculino – Brandonn Almeida (4min15s92) foi o 11º colocado e não se classificou para a final
Eliminatórias do revezamento 4 x100m medley masculino – Guilherme Guido, João Gomes Junior, Vinicius Lanza e Breno Correia terminaram em 6º, avançaram à final e conquistaram vaga para Tóquio 2020

27.07 – Domingo
Final do revezamento 4 x 100m medley masculino – Guilherme Guido, João Gomes Junior, Vinicius Lanza e Marcelo Chiereghini (3min30s86) terminaram na 6ª colocação

Luiz Roberto Magalhães, de Gwangju, na Coreia do Sul - rededoesporte.gov.br